sexta-feira, 9 de agosto de 2013

RECORDAR É VIVER - parte 1


Quem se lembra de Guilherme Willis quando chegou a Vila Laguna para despertar as atenções femininas e, em especial, a de Joanna Leand? Pois é, já se passaram alguns anos desde então, e agora Willis está mais crescido e ainda muito bonito. Fomos falar com a sua esposa, que curiosamente é mesmo Joanna Leand, e recordar um pouco esta altura.

DL: Que idade tinha quando conheceu o seu marido?
JL: Ah, era novita...tinha 18 anos.

E ele, que idade tinha?
Tinha 19. Éramos dois garotos.

Foi amor à primeira vista, ou demorou um pouco?
Não acredito em amor à primeira vista, porque amor é uma palavra muito forte. Mas acredito em atracção, numa ligação à primeira vista. E isso sim, houve de imediato. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que o vi.

Pode descrever-nos como foi?
Eu estava na Sala Comum a todas as equipas que havia naquela altura na EMPT com a Sofia Redbird. Já nessa altura andávamos sempre juntas para todo o lado. Lembro-me de estar a ler uma revista e a conversar com ela ao mesmo tempo. Foi nesse momento que o Gui entrou e disse "boa tarde". Nunca mais o tirei da ideia desde aí.

Mas namorava com o Bernardo Riddle nessa altura.
Sim, foi mais ou menos por essa altura, mas lembro-me que quando o Gui apareceu eu e o Bernardo estávamos chateados. Nós acabávamos muitas vezes porque, como toda a gente sabe, ele passava a vida a trair-me.

Eles disputaram-na?
Acho que essa disputa existiu sempre.

E como foi o namoro com o seu marido? Davam-se bem?
Antes de começarmos a namorar estávamos sempre às turras, mas isso era por gostarmos um do outro. Quando começámos a namorar eu estava numa fase muito frágil, ele foi um grande apoio para mim. Esse namoro durou apenas um ou dois meses, depois acabei estupidamente por voltar para o Bernardo. Bom, mas suponho que tinha que ser assim para que eu pudesse ter o meu filho Tiago. Depois de o meu casamento com o Bernardo acabar e de eu ter reatado com o Guilherme correu tudo às mil maravilhas. Tivemos as nossas desavenças, ainda nos chateámos uma ou duas vezes, mas acabámos sempre por voltar para os braços um do outro. E quando casámos passou a ser tudo como eu sempre sonhei.

Acredita que ele é a sua alma-gémea?
Eu nunca acreditei em almas-gémeas, mas isso mudou depois de ele aparecer na minha vida. Mesmo quando estava com o Bernardo pensava muitas vezes que a pessoa certa para mim era o Gui. Mas era-me difícil sair daquela situação. Não é para me armar em vítima, mas era mesmo assim. Sentia-me presa e condicionada, não conseguia sair dali e foi preciso muita força para pôr um ponto final na história.

Actualmente estão casados há alguns anos e têm uma filha em comum, a Maria. Ela é mais parecida com o pai ou com a mãe?
Fisicamente acho que é comigo. Mas como pessoa tem muitas coisas do Gui, e ainda bem.

O Tiago chama-lhe pai, não é verdade?
Sim, mas nunca o obrigámos a isso. Foi opção dele a partir de um certo ponto, e eu fico contente. O Tiago nunca teve realmente uma figura paternal da parte do Bernardo, sempre sentiu essa lacuna e o Guilherme preencheu-a desde que ele era apenas um bebé. É normal que o Tiago se sinta filho dele.

Pretendem ter mais filhos?
Não sei. Acho que o meu relógio biológico ainda não parou de dar horas e o Gui definitivamente quer mais um bebé, mas acho que vou esperar mais um bocadinho. Talvez daqui a um aninho ou coisa assim...

Sente saudades dos tempos de namoro?
Claro que existe sempre aquela nostalgia, mas o nosso casamento está a ser um sonho. O Guilherme é tudo aquilo que uma mulher pode sonhar e eu sinto-me muito sortuda por ter construído uma vida, um lar e uma família com ele. Amo-o com tudo o que tenho!